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"Incorporar a economia circular ao nosso negócio é assumir responsabilidade por cada etapa do ciclo de vida dos nossos ativos, do início ao fim. É uma escolha consciente de contribuir ativamente para a evolução do setor e para um futuro que precisa ser, por definição, mais responsável." 


Na GDSUN, a responsabilidade com a sustentabilidade não termina com a geração de energia. O ciclo de vida dos equipamentos que operamos inclui o compromisso com o pós-consumo, a reciclagem e o reaproveitamento de materiais, em alinhamento com os princípios da economia circular e com as diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Essa visão integrada faz parte da nossa estratégia de gestão ambiental e reforça nossa atuação como agente responsável dentro da cadeia de valor da geração de energia fotovoltaica.


Em 2024, conduzimos um projeto piloto bem-sucedido, no qual foram destinados à reciclagem aproximadamente 7,3 toneladas de resíduos, consolidando práticas que serviram de base para viabilizar esta operação estruturada em 2025. 


Este ano, entre os meses de maio e junho, concluímos a coleta e a destinação ambientalmente adequada de aproximadamente 50 toneladas de módulos solares avariados. O projeto envolveu diversas etapas logísticas, operacionais e técnicas, com o apoio de parceiros especializados em transporte e reciclagem, o que possibilitou a rastreabilidade e a conformidade ambiental de todo o processo. Os resíduos eram compostos por módulos completos, contendo vidro temperado, células fotovoltaicas, alumínio, polímeros e cabeamento.


A retirada desses equipamentos da operação foi motivada por diferentes fatores. Entre as principais causas estavam, a perda de eficiência energética ao longo do tempo, danos provocados por intempéries e falhas estruturais. São condições que fazem parte do ciclo natural de vida dos ativos fotovoltaicos e que devem se tornar cada vez mais comuns à medida que os projetos solares implantados avancem em sua maturidade operacional.

A execução logística dessa iniciativa apresentou uma série de desafios. A dispersão geográfica das usinas exigiu um planejamento detalhado, com atualização constante das rotas e das quantidades a serem coletadas. Além disso, a distância até os centros especializados em reciclagem trouxe complexidade ao transporte, exigindo integração entre diferentes equipes de campo para assegurar o acondicionamento e o carregamento seguro dos materiais. Todo o processo teve início em 12 de maio e foi concluído em 6 de junho, após um levantamento prévio detalhado conduzido pelas equipes locais.


Para a execução da coleta e do transporte, contamos com uma transportadora parceira, que assegurou o deslocamento seguro e rastreável de todo o material. Já a etapa de processamento e reciclagem foi feita em parceria com uma empresa especializada em economia circular e reciclagem de vidros industriais. A atuação desses parceiros foi essencial para garantir a qualidade e a regularidade de cada fase do processo.

Com os módulos devidamente coletados, o material foi encaminhado para a unidade de processamento, onde passou por uma etapa de triagem técnica e descaracterização industrial. A separação do vidro foi feita com cuidado para preservar sua integridade e permitir seu reaproveitamento como matéria-prima em outras cadeias produtivas, como cerâmica, tintas, abrasivos e isolantes térmicos.


Além do vidro, as estruturas metálicas, como o alumínio, foram removidas e encaminhadas para a indústria metalúrgica. O cobre presente nos cabos foi reciclado e destinado à produção de fios e motores. Já os polímeros e conectores foram segregados para coprocessamento ou reaproveitamento energético em fornos industriais. Todo o processo foi orientado por tecnologias específicas de moagem seletiva e separação, assegurando o melhor aproveitamento dos recursos e atendendo aos requisitos legais de destinação ambientalmente correta.


Em média, a composição dos módulos tratados apresentou 75% de vidro, 3% de metais e 17% de rejeitos. Os resíduos não recicláveis foram encaminhados para coprocessamento, evitando o envio para aterros convencionais e contribuindo para a redução do impacto ambiental.


Para garantir a rastreabilidade de cada etapa e a conformidade com a legislação vigente, a GDSUN recebeu o Certificado de Destinação Final (CDF), documento com validade legal que detalha o tipo, o volume dos resíduos e o destino de cada material. Com base nos aprendizados obtidos através desta operação, a GDSUN internalizou um tema de relevância ambiental global que é a preocupação com o ciclo de vida do produto, fazendo escolhas mais conscientes quanto ao descarte de seus equipamentos e materiais, para além do que é exigência legal. Este processo permitiu que a GDSUN descartasse seus módulos inservíveis por meio do modelo aterro zero, ou seja, sem destinar módulos ou partes deles a aterros sanitários, contribuindo assim para prolongar a vida útil dos aterros existentes e reinserindo o material como matéria-prima no processo produtivo de outras cadeias.


Essa iniciativa está diretamente alinhada aos compromissos assumidos pela GDSUN no âmbito do Pacto Global da ONU, com contribuições efetivas para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Entre eles, destacamos o ODS 7, voltado para energia limpa e acessível; o ODS 9, que trata de indústria, inovação e infraestrutura; o ODS 11, relacionado a cidades e comunidades sustentáveis; o ODS 12, que aborda consumo e produção responsáveis; e o ODS 13, voltado para a ação climática. Além desses, reconhecemos impactos indiretos no ODS 8, que trata de trabalho decente e crescimento econômico, especialmente pela geração de emprego verde nas cadeias de reciclagem.


Ao estruturar um processo de reciclagem, reuso e destinação correta de resíduos, a GDSUN reforça seu papel como agente responsável pela transição para um modelo de economia circular no setor de energia solar. Mais do que atender a uma exigência legal, o projeto representa um passo importante para a consolidação de práticas de responsabilidade pós-consumo, com impactos positivos sobre a gestão ambiental, a governança corporativa e a geração de valor socioambiental.


Seguimos comprometidos em atuar com responsabilidade em todas as etapas do ciclo de vida dos equipamentos que operamos, influenciando positivamente nossos parceiros, fornecedores e o mercado como um todo na adoção de soluções sustentáveis.

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Você entende a sua conta de energia?

Uma pesquisa recente (Futuro da Energia, realizada pela Plataforma LUZ) revelou que 96% das pessoas desejam mais previsibilidade na conta de luz, mas 84% dizem não entender bem nem de onde vem a energia que consomem. E quando o assunto é a própria fatura, a dificuldade se repete: por que pagamos o que pagamos? Imagine ainda se existir um sistema de geração de energia solar instalado no nosso imóvel ou se recebermos esse benefício de outra instalação?


Nós da GDSUN acreditamos que entender a conta de energia é um direito e um passo importante para o consumo consciente. Por isso, preparamos este conteúdo para te ajudar a entender as principais siglas e tarifas que aparecem na sua fatura mensal.


O que significam as principais siglas da sua conta de energia?


TE – Tarifa de Energia


É a parcela da tarifa que corresponde ao valor cobrado pela energia que você efetivamente consumiu. O valor da TE é medido em R$/kWh e é definido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), variando de acordo com a distribuidora de energia.


TUSD – Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição


Essa parcela da tarifa representa o custo pelo uso das redes que levam a energia da distribuidora até a sua casa ou empresa. Inclui postes, cabos, transformadores e toda a infraestrutura de distribuição local. Mesmo quem gera sua própria energia contí-nua utilizando essa estrutura, por isso, a TUSD aparece na conta de quase todos os consumidores. O valor da TUSD também é medido em R$/kWh e definido pela ANEEL, variando de acordo com a distribuidora de energia.


CIP – Contribuição de Iluminação Pública (CIP)


A Contribuição de Iluminação Pública (CIP), também conhecida como COSIP, é uma contribuição municipal cobrada na fatura de energia elétrica para financiar os custos relacionados à iluminação pública, como instalação, manutenção e expansão da rede de iluminação.


CDE – Conta de Desenvolvimento Energético


Esse é um encargo criado para promover políticas públicas no setor elétrico. Ele financia ações como:

• Subsídio à tarifa social de energia elétrica para famílias de baixa renda;

• Expansão da energia em áreas isoladas da Amazônia;

• Incentivos para fontes renováveis.


Bandeiras Tarifárias


São aquelas cores que aparecem na conta e indicam se o custo de geração da energia está mais alto no mês.

• Verde: custo normal (sem acréscimos),

• Amarela: custo intermediário (acréscimo moderado),

• Vermelha: custo elevado (acréscimo mais alto).


Essas bandeiras refletem, por exemplo, o acionamento de usinas térmicas em períodos de seca.


ICMS, PIS e COFINS


Esses são tributos cobrados pelos governos estadual (ICMS) e federal (PIS/COFINS) sobre o consumo de energia. Em alguns estados, o ICMS pode representar uma parcela significativa da conta.


Energia Injetada ou Energia Compensada TE e TUSD


Caso você seja um consumidor que gera sua própria energia, existem ainda as parcelas referentes à compensação da energia que você consumiu que pode ser chamada de energia injetada ou energia compensada. Esse item adicional na sua fatura é incluído para abater do seu consumo a parcela que você gerou com seu sistema próprio de geração de energia elétrica. Essas parcelas também são medidas em R$/kWh e separadas para cada uma das componentes da tarifa: TE e TUSD. Porém, esses valores aparecem na sua fatura com um valor negativo para que cumpra a função de subtrair do valor total consumido a energia que você próprio gerou.


Por que a conta de energia varia tanto?


Mesmo que você consuma a mesma quantidade de energia todos os meses, o valor da fatura pode mudar por causa de:


• Reajustes tarifários definidos pela ANEEL,

• Alteração nas bandeiras tarifárias,

• Impostos estaduais e federais,

• Composição dos encargos setoriais.


Educação energética é cidadania. Acreditamos que o conhecimento transforma a relação das pessoas com a energia e com o seu próprio orçamento familiar.

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Combater a poluição envolve ações em várias frentes: uso responsável da água, gestão de resíduos, consumo consciente e, de forma muito direta, a redução de emissões que deterioram a qualidade do ar e intensificam as mudanças do clima.


No nosso setor, a contribuição mais representativa vem do volume de energia gerada por fonte renovável e da respectiva quantidade de GEE (Gases de Efeito Estufa) e poluentes que deixamos de emitir. Quando a eletricidade é produzida por fonte renovável, no caso da GDSUN a solar, a quantidade lançada na atmosfera de dióxido de carbono (CO₂) é mínima ou até inexistente. Ao ser comparada com energia gerada por fontes não renováveis, é possível calcular o chamado carbono evitado.


Na GDSUN, esse indicador é calculado com base no Fator Médio Mensal de Emissão divulgado pelo Ministério de Minas e Energia, que padroniza quanto CO₂ deixa de ser emitido a cada megawatt-hora (MWh) gerado por fonte renovável.


No primeiro semestre de 2025, nossas usinas evitaram aproximadamente 4.360 toneladas de CO₂. Considerando esse resultado parcial, a estimativa para o fechamento do ano é alcançar cerca de 10 mil toneladas de CO₂ evitadas, um volume equivalente às emissões de aproximadamente 1.520 voos comerciais entre São Paulo e Rio de Janeiro. Essa equivalência serve apenas para dar escala ao dado e facilitar a compreensão.


Trazer o tema no Dia do Combate à Poluição é também um convite à reflexão sobre o impacto das nossas escolhas no ambiente em que vivemos. Pequenas ou grandes mudanças no modo como produzimos e consumimos podem influenciar a qualidade do ar, o clima e a saúde das pessoas. Na GDSUN, acompanhamos esse indicador com atenção, pois ele orienta nossas ações como participantes  na redução dos impactos e no avanço da transição para uma matriz energética mais limpa.


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